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Questa pagina fa parte del sito L'Ottocento dietro l'angolo di Paolo Chiaselotti       (foto, photo)

POESIE DI HONORIO JOVINO      
Almas Gemeas

Tudo sem ti é tristeza,
tudo sem ti me aborrece
G. Amorim

Quando minh'alma afflicta e magoada,
Vae procurando outra alma que a contente;
Outra alma igual a minha e que, igualmente,
Tenha sua vida em outra vida amada;

Quando minha alma, alegre e descuidada,
Busca outra que faz sua confidente;
Outra alma igual a minha e, juntamente,
Tenha sua vida presa e algemada.

É sempre, é sempre á tua que convida,
É sempre, á tua que mostra-se despida,
Á que conta seus maus e bons momentos.

E o nosso amor provêm, deixa que o diga,
Dessa mutua affeição e dessa liga
De nossas almas gemea'em sentimentos.

1899, Matutinos
A um Pierrot

 
 
 

Vamos, rasga essa bocca num sorriso
Estupido e cretino, cabrioleia!
Pierrot, não vás fazer figura feia
Deixa tlintar esse metal do guiso!

Na pirueta que fazes é preciso
Que se não rasgue o teu calção de meia ...
Perfeitamente! essa piada cheia
De VERVE faz-te um homem de juizo.

Já te cançaste? Continua, vamos!
Salta ainda mais, inventa outra piada.
Tu não sabes, Pierrot, quanto adoramos

Quem photographa e nos expõe ao nú
A humanidade inteira retratada,
Como a expuzeste e a retrataste tu.

1905, Oasis