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Pagina do site (L'Ottocento dietro l'angolo) de Paolo Chiaselotti
 
CIAMBARELLA-CHAMBARELLI ÁRVORE CHAMBARELLI GESUALDI GUGLIELMO LICURSI

 
Dos Ciambarella de Fuscaldo aos Chambarelli do Brasil (in ITALIANO)
 
                          Toda  pessoa  constrói  suas glórias com o seu trabalho, coragem, 
as virtudes e a inteligência  que lhe foram particulares.
 Cada descendente de uma família (grupo de pessoas)
qualquer, teria exemplos a seguir se volvesse os olhos
para trás e estudasse a história de seus antepassados.

GEORGE SAND 

Este breve relato é fruto de pesquisas de minha tia Maria Chambarelli de Oliveira, e da ajuda dos calabreses Sr. Paolo Chiaselotti (San Marco Argentano), Sra. Rosa Maria Ciambarella (Fuscaldo), Sr. Ezio Licursi e sua filha Sra. Cristina Licursi (Mongrassano).

Nascida na cidade de Nova Iguaçu (RJ), em 08/12/1926, neta dos italianos "Battista Ciambarella" (Fuscaldo) e "Maddalena Licursi" (Mongrassano), minha tia, apaixonada pela História dos iniciadores de nossa família no Brasil e desejosa de que o conhecimento desta saga não se perdesse com o passar do tempo, realizou pesquisas incluindo viagem, em 1999, à Comune de Fuscaldo, na Calábria, berço de seu antepassado "Ciambarella" e registrou-as em um livro.

A saga da imigração italiana para o Brasil tem sido motivo de exaustivos trabalhos acadêmicos, descortinando a realidade de milhares de pessoas que deixaram para trás a terra natal em busca de dias melhores. A partir de 1870, da região meridional da Itália massas humanas oprimidas, vencidas pela ordem injusta então vigente na Itália dividida por lutas sucessivas e espoliações, inclusive, por invasões estrangeiras aos reinados da Calábria, Napóles [..], especialmente a invasão espanhola, muitos foram forçados a abandonarem seus laços afetivos, suas famílias e a sociedade com que tinham ligação cultural motivados pelo sonho de recuperarem a esperança de melhores dias em suas vidas, assim, muitos vieram para as terras do Governo Imperial de Portugal na América do Sul, entre estes, meus bisavós.

Naquela época, fim do século XIX, na cidade da "Corte" do Governo Imperial de Portugal na América do Sul, atual cidade do Rio de Janeiro, havia um nascente desenvolvimento industrial cuja base energética era o "carvão vegetal". Alguns fatores sócio-geográficos foram decisivos para que a "Corte" e regiões próximas a ela acelerassem o seu desenvolvimento, dentre os quais destacaram-se: O aumento do crescimento da população da "Corte" com a chegada da Família Real; A construção da estrada de ferro "Dom Pedro II" (atual "Rio - São Paulo") que cortava a região; a abundância de matéria-prima oferecida pela Mata Atlântica - madeira e produção de carvão. Esses e outros fatores, na época, geraram um significativo aumento da rentabilidade no processo de transformação da matéria-prima em carvão vegetal e tornaram essa região no maior centro produtor de carvão-vegetal da então 'Província' do Reino de Portugal. Os imigrantes europeus, em especial os italianos calabreses, foram um dos primeiros "braços de trabalho livre" na sociedade então escravocrata.

Em 24/12/1878, chegou à "Corte" da Província do Império de Portugal na América do Sul (hoje a cidade do Rio de Janeiro, do Estado do Rio de Janeiro, da República do Brasil)Carlo Licursi, com 27 anos de idade, sozinho. Fazia parte de um pequeno núcleo de imigrantes europeus, contratados como mão-de-obra para a exploração de madeira que era principalmente utilizada para a produção de carvão e construção de estradas de ferro. Classificado como trabalhador avulso, com contrato de um ano, veio no navio Savoi que saíra do porto de Nápoles. Rendera-se às promessas dos agenciadores e veio em busca de novas oportunidades de vida. Deixara na Calábria a mulher Carmela e os filhos Maddalena e Flaminio, com a esperança de um breve regresso. Sua única bagagem era a esperança e a coragem.

Em 18/02/1880, com 28 anos de idade, chegou à "Corte" "Pasquale Ciambarella" o irmão de meu bisavô. Ele foi enviado diretamente para as carvoarias do subúrbio da "Corte", atual bairro de Cascadura da cidade do Rio de janeiro. Casou-se com Giuseppina Vairo. O casal teve 3 filhos: Giuseppe, Ernesto e Battista. Os dois primeiros casaram-se, respectivamente, com as irmãs Serafina e Pasqualina Paura, filhas de Antonio Paura e irmãs de Franceschina Paura, esta casou-se com Francisco Baroni. Pouco antes da 2ª guerra mundial Pasquale retornou com a família para a Itália. Infelizmente a guerra os fizeram emigrar novamente. Terminada a guerra, alguns de seus netos vieram para o Brasil radicando-se nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Niterói. Um de seus netos foi para os Estados Unidos da América do Norte e passou a chamar-se Joseph Ciambarella.

Em 11/08/1882, com 21 anos de idade, sozinho, chegou à "Corte", no vapor Umberto I, meu bisavô "Battista Ciambarella". Nascido em 26/05/1861, na "Comune di Fuscaldo (CS), Calábria". Filho de Giuseppe Ciambarella e Maria Teresa D'Andrea. Foi direto para "Maxambomba", hoje a cidade de "Nova Iguaçu", no Estado do Rio de Janeiro, incorporando-se a outros imigrantes italianos contratados como trabalhadores do carvão-vegetal, atividade já presente na região. Como todos os demais, sua única bagagem era a esperança e a coragem.

Em 22/06/1885,desembarcaram no porto da "Corte", vindos do porto de Gênova no navio Europa, Carmela 'Martino' Licursi, com 34 anos de idade, sua filha Maddalena Licursi (minha bisavó, com 11 anos de idade), seu filho Flaminio Licursi, com 16 anos, e Emilio Belluci, com 41 anos de idade, amigo da família. Assim, no coração de Maxambomba, uniram-se os calabreses, Carlo Licursi, a sua esposa Carmela, os filhos e os amigos "paesano".

Carmela 'Martino' Licursi trabalhou como cozinheira, lavadeira, costureira e faxineira. Carlo Licursi, Battista Ciambarella, e outros italianos, nos poucos trabalhos disponíveis na época: 'carvoeiro', agricultor, operário da construção da estrada de ferro Dom Pedro II, e, por fim, padeiro. Em geral, trabalhos que os portugueses não conseguiram obrigar os indios fazerem e que os escravos deixaram de fazer após a abolição da escravatura.

Minha bisavó era Maddalena Licursi, nascida em 23/07/1874, na "Comune di Mongrassano (CS), Calábria". Filha de Carlo Licursi e de Carmela Martino.

Àquela época, o sonho de todo imigrante europeu era comprar um pedaço de terra. Ela representava o maior patrimônio porque significava a garantia de comida na mesa, um sólido alicerce para a sua família na nova terra adotada e, sobretudo, representava livrar-se da manipulação e do jugo dos fazendeiros portugueses. Significava não só a sobrevivência física, mas também a existência social. Assim, construíram os Licursi a sua casa, ao lado da sua plantação. Casa modesta, mas de portas abertas a todo "paesano" que ali chegava, tal como meu bisavô Battista Ciambarella.

Meus antepassados buscaram a prosperidade, trabalhando duro de sol a sol. Nunca os atrapalhou não saber ler nem escrever, por trazerem consigo uma coisa chamada "cultura". Valendo-se dos conhecimentos de origem, enfrentavam desafios de toda ordem com coragem. Assim, conseguiram algo a mais com a venda de figos secos preparados à maneira mediterrânea, os pães assados com o forno a lenha, as broas calabresas, as ciambella, a marmellata [..] e cada vez mais foram aproximando-se da tão sonhada prosperidade e liberdade.

Não há documento público de registro religioso ou civil do casamento de Battista Ciambarella com Maddalena Licursi. Existe um documento histórico escrito, de próprio punho, por Magdalena Licurce (Maddalena Licursi), de que este ocorreu em 13 de novembro de 1889, na Igreja Santo Antônio de Jacutinga, a única Igreja existente aquela época em "Maxambomba".

Também nesta época conturbada pela proclamação da república do Brasil e que influenciara no medo de muitos imigrantes italianos, que para o Brasil vieram com o apoio do Império de Portugal, de sofrerem perseguições e perderem os pedaços de terra que já haviam conquistado com muito suor e lágrimas, associado aos fatos de que muitos italianos imigrantes eram praticamente analfabetos e por não ser, à época, o Brasil um País laico, ou seja, o padres católicos tinham uma enorme influência e poder. a ponto de, até as primeiras décadas do século XX, na Pia Batismal, darem aos 'pagãos' que batizavam nomes diferente aos escolhidos pelos próprios Pais, e não se podia contestá-los. Assim, é de supor que na ocasião do casamento de Battista Ciambarella o Padre acrescentou o "João", pelo significado que " batista " tinha na ocasião, porque assim eram chamados aqueles que professavam o credo protestante. Como casar na Igreja Católica um Battista? A título de curiosidade, em 1882, ano da chegada ao Brasil de meu bisavô, implantou-se em Salvador, Bahia, a primeira Igreja Batista no País e, em 1884, na "corte" (atual Rio de Janeiro), nesta época, houve uma forte reação da Igreja Católica a esta nova Igreja. Esses fatos estão relacionados à mudança da grafia dos nomes e patronímicos (cognomes) de muitos italianos que viviam na cidade da "Corte", atual cidade do Rio de Janeiro. Em minha família, o primeiro registro oficial desta mudança está nas certidões de nascimento dos filhos de meus bisavós. Nestas, o nome de meus antepassados constam adaptados a gramática da língua portuguesa conforme a sua fonética no italiano. "Battista Ciambarella" passou a chamar-se "João Baptista Chambarelli"; "Carlo Licursi" passou a chamar-se "José Carlos Licurce"; Carmela Licursi" passou a chama-se " Carmélia Martins Licurce ";"Flaminio Licursi" passou a chamar-se "Fermino Licurce"; "Maddalena Licursi" passou a chamar-se " Magdalena Licurce; "Maria Teresa D'Andrea, mãe de meu bisavô que não veio para a América foi documentada como " Maria Thereza de Andréia "; Giuseppe Ciambarella, pai de meu bisavô que não veio para a América foi documentado como "José Chambarelli",..[..]. Meus bisavós tiveram seis filhos: José, Benjamim, Paschoal (meu avô), Maria Teresa, Angelo Julio e João Baptista.

Em 11 de agosto de 1900, com 39 anos de idade, morreu meu bisavô "Battista Ciambarella" com o nome de "João Baptista Chambarelli", vítima de febre amarela. Minha bisavó, então com 26 anos de idade, com seis filhos órfãos, não se abate. A família trabalhara duro, calejara suas mãos, regara a terra com o suor de seus rostos, respirara as cinzas do carvão que sujara as suas peles desgastadas pelo sol dos trópicos. A lembrança do caminho percorrido pela sua família desde a chegada a "Maxambomba" dá-lhe forças para esta nova etapa de luta. A vida sofrida tornou-a pessoa de poucas palavras e escassos carinhos, mas era pessoa sempre pronta a aconselhar com provérbios que traduziam os fortes fundamentos dos valores morais que apreendeu com os seus pais e que talvez representasse o peso de uma cultura ancestral milenar e complexa, já incorporada ao inconsciente coletivo do povo calabrês. Ora estimulando " senza quattrini num si canta missa " (sem dinheiro não se canta missa); ora em uma discussão afirmava "chi mangia senza lavorare é ladro" (quem come sem trabalhar é ladrão); a economia era por ela exaltada "il denaro ce lo facciamo a casa, lavorando e risparmiando" (o dinheiro se faz em casa, trabalhando e economizando); desconfiada dizia "Tutto va bene finchè non si scopre il trucco" (tudo vai bem enquanto não se descobre o truque).

Em 23 de setembro de 1905, então com 31 anos de idade, Maddalena Licursi casou-se pela segunda vez com José (Giuseppe) Januzzi e teve ainda mais 5 filhos. Em 16 de outubro de 1939, com quase 89 anos de idade, morreu Carlo Licursi. Em 1945 , morreu Carmela "Martino" Licursi. Deixaram 4 filhos, 32 netos, 73 bisnetos e 5 tetranetos. Em 28/12/1961, morreu Maddalena Licursi, então com 87 anos de idade.

A "Piccola Calabria" em que viviam meus antepassados na "Corte", depois chamada de "Maxambomba", depois "Iguassu", e atualmente "Nova Iguaçu" foi progressivamente tragada pelo tempo. Acabou-se o clima de italianidade manifestada pela alma do calabrês que a caracterizou. Foram-se apagando os usos e costumes praticados entre os seus "paesano" que durou marcadamente apenas até a 1ª geração de seus descendentes. A aprendizagem progressiva da língua portuguesa e os casamentos inter-étnicos de seus descendentes aceleraram essa descaracterização.

Evaristo Fagundes Chambarelli Ainda à época dos filhos de meus bisavós não lhes foram dadas a possibilidade de freqüentarem a escolas, tanto pelo precário contexto do local em que viviam quanto pela vida dura que ainda, nesta época, lhes exigia contribuir desde cedo para o sustento da família com os seus trabalhos. Apenas na 3ª geração destes italianos começaram a surgir os primeiros graduados em universidades.

Dispersos pela emigração são muitos os "Ciambarella" e os "Licursi" pelo mundo (Argentina, França, EE.UU, Brasil, outras cidades Italianas). Na "bendetta" terra que adotaram meus antepassados e na qual lutaram para que fossem suas - hoje a cidade de nome "Nova Iguaçu", no Estado do Rio de Janeiro - nasceram, cresceram, procriaram e hoje habitam muitos de seus descendentes, entre estes eu Evaristo Fagundes Chambarelli, um dos seus inúmeros bisnetos que lá estive presente até os meus 42 anos de idade. Atualmente resido na cidade de Marília, no Estado de São Paulo.

 

 
ALGUNS CIAMBARELLA QUE EMIGRARAM PARA BRASIL
NOME IDADE
(ANOS)
ESTADO CIVIL NAVIO PORTO DE
SAíDA
DATA DE
CHEGADA
DESTINO
GUSTAVO 16 SOLTEIRO LE FRANCE NÁPOLES 26/04/1887 SANTOS
PASQUALE 28 SOLTEIRO BALTIMORE GÊNOVA 18/02/1880 CORTE
GIUSEPPE 32 SOLTEIRO HABSBURGO GÊNOVA 12/01/1883 CORTE
SALVATORE 42 CASADO MARANHON HAVRE 21/06/1883 RODEIO
PASQUALE 34 ???? LA FRANCE GÊNOVA 04/11/1886 CORTE
RAFFAELE 23 SOLTEIRO ADRIA GÊNOVA 13/11/1886 CORTE
LUIGI 33 ???? BIRMÂNIA NÁPOLES 13/03/1888 CORTE
 
A ORIGEM CALABRESA DE MINHA FAMÍLIA
NOME IDADE
(ANOS)
ESTADO CIVIL NAVIO PORTO DE
SAíDA
DATA DE
CHEGADA
DESTINO
CARLO LICURSI 27 CASADO SAVOIE NÁPOLES 24/12/1878 CORTE
BATTISTA CIAMBARELLA 21 SOLTEIRO UMBERTO I GÊNOVA 11/08/1882 MAXAM
CARMELA LICURSI 34 CASADA EUROPA GÊNOVA 22/06/1985 CORTE
FLAMINIO LICURSI 16 SOLTEIRO EUROPA GÊNOVA 22/06/1985 CORTE
MADDALENA LICURSI 11 SOLTEIRA EUROPA GÊNOVA 22/06/1985 CORTE


Sobre a origem do sobrenome Chambarelli (por P.Chiaselotti)

Estudando a origem de alguns sobrenomes em San Marco Argentano descobri que alguns deles vieram de uma área do Piemonte a partir da qual no século XIII - XIV os Valdési (seguidores da religião liderada por Pietro Valdo) fugiram em razão de perseguições religiosas. Uns vieram para a Calábria, outros para a Sicília e outras regiões. Na Calábria instalaram-se na Guardia Piemontese, no Mar Tirreno, não muito longe de San Marco e Mongrassano. Outros foram para Montalto Uffugo e regiões vizinhas (San Fili, San Sisto de Valdés, San Vincenzo la Costa) mais perto de Mongrassano do que San Marco Argentano.

Sua língua era occitana, de origem francesa. Ainda hoje, alguns idosos da Guarda Piemontesa falam um dialeto com muitas palavras piamontesanas e francesas. Existe uma grande possibilidade de que o sobrenome Giambarella ou Ciambarella possa ser originário de Jean ou Jan Barel, Borel Barrell e similares. Se colocarmos nomes e sobrenomes próximos, como Jan Barrel, temos um som muito parecido com Ciambarella.

Pesquisas descobriram que no século XVII em Val Pragelas (em Prajalats occitanos, no Piemonte: Pragelá, em italiano), um dos vales valdenses, viveu um notário chamado Jean Borel (que em italiano se torna por Gian Borel).

Os Valdési na Itália foram perseguidos pela Igreja Católica no século XVI depois de terem abraçado as posições de Calvino e da Igreja Protestante Luterana. Somente aqueles que se converteram escaparam das perseguições.

 

FAMÍLIA GESUALDI
 
HISTORIA E GENEALOGIA DE ALGUNS GESUALDI DE LATRÔNICO - BASILICATA - ITÁLIA


Há mais de 3.000 anos, "OS CELTAS" homenageavam
os que lhes transmitiam a vida, registrando-os em suas
árvores da vida (genealogia).
O início:

Por volta de 1883, após a criação do Estado Italiano (1861), a Itália passava por uma depressão econômica e muitas regiões do País não tinham economia para sustentar o seu povo. Então, no Brasil prestes a declarar a Libertação dos Escravos em 01/05/1888, começou o interesse de trazer a mão-de-obra européia para suprir a mão-de-obra escrava no Brasil sobretudo para as Fazendas do Café que correspondia a sua principal atividade econômica na época. Assim, prometeram vantagens a quem para cá viesse. Na Itália começou o movimento dos Italianos a "fazer a América". Somava-se a isto o importante detalhe de que a Princesa Teresa Cristina, esposa de D.Pedro II, era italiana e napolitana. E vai por aí afora...

[...]
Foi então que nossos ancestrais Ignazio Gesualdi e Marianna De Lorenzo Gesualdi, filhos de Domenincantonio Gesualdi e Maria Giuseppe Falabella, vieram para o Brasil, procedentes de Latronico, Sul da Itália, desembarcaram no Rio de Janeiro, do Vapor Polcevera, em 11/10/1883, com seu único filho VINCENZO GESUALDI , nascido em Latrônico em 09/08/1876 (Vovô Vicentinho), com 7 anos de idade, e foram morar em Conceição da Boa Vista, então pertencente a Leopoldina, hoje Distrito de Recreio-MG.

[...]
Por volta do fim do século XIX , veio para Paraoquena/Santa Cruz = Municipio de Sto. Antonio de Padua-RJ, Brasil, um irmão de Ignazio Gesualdi. Após, ele e sua esposa Marianna De Lorenzo voltaram para Latronico, ficando no Brasil Vincenzo Gesualdi, "unico figlio" do casal, que foi registrado civilmente como Vicente Gesualdi Sobrinho. Ignazio Gesuladi faleceu logo ao chegar em Latronico, e Marianna faleceu mais tarde, em 25/05/1925.

Em 23/01/1897, Vincenzo Gesualdi (registrado com o nome de Vicente Gesualdi Sobrinho) casou-se com Maria de Abreu Campanario (filha de Manoel D'Abreu Campanario e Rita Silva de D'Abreu Campanario) em Santa Cruz de Ibitinema-Distrito de Santo Antonio de Padua-RJ. Desse enlace matrimonial nasceram 10 filhos. Vicente Gesualdi Filho (Belant), Julieta de Abreu Gesualdi, etc...

[...]
Por volta do início do século XX ," chamado" pelo sobrinho Vincenzo Gesualdi" - veio para o Brasil, para Paraoquena/Santa Cruz = Municipio de Sto. Antonio de Padua-RJ, o irmão caçula (Francesco Gesualdi - nasc Latronico 29/12/1865) de Ignazio Gesualdi. Em data não sabida, em Santa Cruz - Sto Antonio de Padua -RJ- Francesco Gesualdi, casou com Inacia Alves Barbosa de Sa, cujo filho primogênto do casal chamava-se Oscar Gesualdi.

Genealogia dos nossos Gesualdi:
  1. Biasantonio Gesualdi (nascido em Latronico 1761-????) e Caterina Tucci (nascida em Latronico 1799-????);
  2. Ignazio Gesualdi (nascido em Latronico 1787-????) e Anna Bianco (1784) - Matrimonio Latronico - 23/09/1810;
  3. Domenicantonio Gesualdi (nascido em Latronico 06/03/1814) e Maria Giuseppa Falabella (nascida em Latronico 27/11/1824) - Matrimonio Latronico 06/02/1848
Filhos do casal Domenicantonio Gesualdi-Maria Giuseppa Falabella:
  1. Caterina Gesualdi (nasc. Latronico 12/01/1849);
  2. Ignazio Gesualdi (nasc. Latronico 16/03/1851) - veio para o Brasil em 1883;
  3. Vincenzo Gesualdi (nasc. Latronico 18/04/1854) - casou no Brasil em 1913, em Conceição da Boa Vista, então pertencente a Leopoldina-MG, hoje Distrito de Recreio-MG;
  4. Anna Gesualdi (nasc. Latronico 03/03/1857) - não tenho registros que veio p/Brasil;
  5. Giuseppe Gesualdi (nasc. Latronico 14/02/1860) - não tenho registros que veio p/Brasil;
  6. Egidia Gesualdi (nasc. Latronico 19/09/1862, faleceu em Latronico em 05/01/1863, com tres meses de vida);
  7. Emidio Gesualdi (nasc. Latronico 17/10/1863, faleceu em Latronico em 23/10/1863 com oito dias de vida)
  8. Francesco Gesualdi (nasc Latronico 29/123/1865, veio para o Brasil em início do século XX e casou-se com Inácia Alves Barbosa de Sá..., faleceu no Brasil em ....)
* Essa é a nossa história que até momento tenho para contar, ainda tenho muito a pesquisar.

Saluti a voi tutti
Carlos Aurélio Gesualdi Chaves
cacaugesualdi@yahoo.com.br

Tutti i Gesualdi della mia famiglia ringraziano moltissimo il signor Paolo Chiaselotti per la sua disposizione d'animo e la straordinaria generosità di aiutarci a cercare e incontrare l'estratto di nascita di Vincenzo Gesualdi, in Latrônico - Basilicata - Itália. Un bacio di cuore da tutti noi.
 

FAMÍLIA LICURSI
Guglielmo Licursi
 
Paolo, parabèns pelo site maravilhoso!

Sou filha de Maria de Lourdes Licursi Costa, hoje com 82 anos, neta de Guilhermina Licursi, bisneta de Catarina Licursi e Guglielmo Licursi.
Meu bisavô Guglielmo (na foto) nasceu em Mongrassano em 14 de outubro de 1879. Era filho de Domenico Licursi (15 dezembro 1841, Mongrassano) e Angiola Diana Regina Lavalle. Segundo informações da filha dele, Guilhermina Licursi, minha avó, já falecida, Guglielmo -por volta de 1885- estudou no Seminàrio de San Marco Argentano.
Angiola Diana Regina Lavalle (12 de novembro de 1845, Mongrassano), mâe do Guglielmo, era filha de Pietro Lavalle (que foi prefeito de Mongrassano) e Maria Rosa Staffa e irmã de Giovannino Lavalle que consta de seu site (nos La Valle) e que casou em San Marco com Pasqualina Pupa.
Guglielmo Licursi casou em 1900 no Brasil com uma prima, Catarina Licursi, filha de Carlo Giuseppe Licursi e Carmela Schettini Martino. Guglielmo e Catarina tiveram treze filhos. Duas filhas ainda vivem: Ofélia Licursi (23 jul 1914) no Rio de Janeiro e Célia Licursi (6 jan 1916) em Nova Iguaçu.
Carlo Giuseppe Licursi e Carmela Schettini Martino são citados na pagina "Chambarelli" do site "L'Ottocento dietro l'Angolo": a filha Maddalena Licursi [bisavó de Evaristo, n.d.a.] era irmã de minha bisavó Catarina. Eu não conheço o Evaristo, que mora em outra cidade e outro estado.
Carlo Giuseppe Licursi e Carmela Schettini Martino tiveram cinco filhos:
  • Flaminio - nascido na Itália. Os descendentes dele moram hoje em São José dos Campos São Paulo e Nova Iguaçu RJ;
  • Maddalena - nascida na Itália;
  • Rosália - possivelmente nascida no Brasil
  • Catarina - nascida no Brasil, casou com Guglielmo Licursi
  • Joselídia - nascida no Brasil, casou com André Bellusci, filho de Emilio Bellusci, de Mongrassano
Consegui no orkut (www.orkut.com) juntar muitos descendentes dos Licursi e abri uma comunidade só para os brasileiros descendentes de gente de Mongrassano.
Letícia com a mãe e os filhos
Anteriormente eu já tinha descoberto o nascimento de meu bisavô Guglielmo em Mongrassano examinando um dos microfilmes mormons de nascimentos, casamentos e óbitos em Mongrassano no século XIX.
Tenho pesquisado principalmente as famílias italo albanesas como os meus Licursi (de Lekuresi, vilarejo hoje em ruínas no sul da Albânia, perto de Saranda).
Meus antepassados, fugindo dos Turcos, foram para a Grécia por volta do século XV ou mesmo antes. Por volta de 1540 saíram da Grécia e foram para o sul da Itália, novamente fungindo dos Turcos. Alguns Lekurisis aparecem nos registros da Serenissima República de Veneza no Peloponeso servindo como stradiots (soldados mercenários).
Meu maior desejo hoje é conhecer Mongrassano, San Marco Argentano, San Martino di Finita, na Calábria, e Contessa Entelina, na Sicília, primeiro vilarejo onde aparecem Licursi na Itália (cinco chefes de família no "Rivelle" de 1593, segundo Schiro).
(Letícia com a mãe e os filhos)
Léticia Maria de Mello Rocha, descendente dos Licursi de Mongrassano