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Pagina do site "L'Ottocento dietro l'angolo"  (http://www.sanmarcoargentano.it/ottocento/index.htm) de Paolo Chiaselotti

Lembranças do Brasil
 
Chimenti
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Ciambarella-Licursi
-Gesualdi ../go_t2.gif
Clausi
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Donato
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Lancellotti
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Magnavita
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Matallo
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Milicchio
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Parisi
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Russo
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Santoro
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Savaglia
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Storino
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Talarico
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Tosto
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" ... uma grande homenagem aos parentes,
que trabalharam e se privaram de tantas coisas,
pensando no futuro de seus descendentes."
A.T.C.
 

ANTÔNIO SAVAGLIA (vide árvore)
Parentes comentam que Antônio Savaglia encontrou alguma resistência em seu casamento com Teresa Del Rosa pois esta, era de uma família abastada e importante na época. Porém, a família acabou consentindo com o casamento.
Por volta de 1880, Antônio recebeu um convite para trabalhar na construção de um palacete em São Paulo. Ele tinha um parente, Giuseppe Savaglia que já estava trabalhando em São Paulo como mestre de obras. Embarcou para o Brasil com sua esposa Teresa e seu filho Francesco de 2 anos.
palácio dos Campos Elíseos
Ele trabalhou na equipe do arquiteto italiano Claudio Rossi, especializado em detalhes como entalhar o mármore, madeira. Uma das obras em que Antonio Savaglia participou foi a do palácio dos Campos Elíseos (vide foto).
Antônio e Teresa tiveram mais 3 filhos em cidades do interior de São Paulo: Rozina, Giovanni e Marietta. Como estava ganhando um bom dinheiro, se permitiu voltar a Itália para visitar a família por 4 vezes sendo que em sua última visita, nasceram seus filhos gêmeos Felicio e Antonieta.
Em uma destas viagens, ele enviou sua família na frente e o navio, com problemas, ficou à deriva no mar por 40 dias. Durante este período ele quase enloqueceu sem notícias de sua família.
Giovanni, meu bisavô, costumava dizer que uma vez, quando estavam na Itália, sua mãe, Teresa, olhando para o céu disse: "Não há um céu mais lindo do que o céu do Brasil". Dizia também que uma vez, brincando com meninos nas ruas da Itália, se depararam com um menino negro. Como os meninos italianos nunca haviam visto uma criança de cor, foram passar suas mãos no garoto a fim de verificar se ele estava coberto de tinta. Meu bisavô como já havia visto negros no Brasil, explicou aos meninos que tratava-se de uma criança negra.
Os pequenos gêmeos morreram aos 3 anos de idade de febre amarela e Antônio ficou desolado. Não tinha mais forças e acabou contraindo a doença. Porém sabe-se que ele deixou seu corpo cair escada abaixo e por isto morreu aos 42 anos de idade.
Giovanni continuou morando na cidade onde seu pai falecera e abriu uma loja de móveis, pois era marceneiro, profissão que aprendera com seu pai. A Marcenaria chamava-se São José. Também filiou-se a um partido político e foi vereador da cidade de Dois Córregos. Fundou um time de futebol chamado Mocoembu e também fundou a Sociedade Italiana do qual foi presidente por um mandato. Casou-se com uma filha de italianos chamada Judite Basile que morreu em uma grande tragédia em S. Paulo.
Era o ano de 1944, João e Judite tinham 7 filhos. Judite, sua filha mais velha Nilcea, grávida de 6 meses e seu neto José Antônio de 2 anos estavam fazendo compras na cidade. Ao atravessarem a rua, Nilcea se assustou ao ver o Bonde descendo a rua e ficou paralisada. Judite tentou puxá-la e não conseguindo, percebeu que já era tarde demais e arremessou seu neto que estava em seus braços para a calçada, salvado sua vida. Porém ela e sua filha Nilcea foram atropeladas pelo bonde, numa morte terrível.
Cynthia Savaglia de Camargo Preturlon
João ficara viúvo até a sua morte em 1974. Ainda viu morrer mais um de seus filhos, Walter Antônio (meu avô) aos 50 anos de idade. Porém, viu crescer seus 9 netos e 5 de seus 19 bisnetos. Hoje os tatarenetos são em 8, sendo que 3 deles ainda carregam o sobrenome Savaglia: Rodrigo, Marina e Ana Carolina, minha filha.
 
Cynthia Savaglia de Camargo Preturlon
 
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GIUSEPPE CHIMENTI (vide árvore)
Giuseppe Chimenti era um homem com um coração muito bom. Chegou ao Brasil ainda menino, e aqui construiu uma grande família com sua esposa Erminia. Tiveram 10 filhos, e junto com eles abriu uma grande empresa no ramo de persianas na cidade de São Paulo, no bairro do Ipiranga. Sempre muito comunicativo e com uma garra enorme, trabalhou muito para manter essa grande família.
a grande família de Giuseppe Chimenti
Alegre como era, adorava cantar e dançar as mùsicas italianas,e todos seus filhos e seus netos faziam grandes festas regadas com muito vinho e muita tarantella.
No bairro onde a família morava todos o conheciam, e juntos com os moradores fazia procissões, e grandes eventos atrativos. Tanto que existe até os dias de hoje uma rua com seu nome, em sua homenagem. Ajudava sempre a comunidade do bairro, e ajudou a fundar uma igreja que até hoje está com suas portas abertas, e se chama "Paróquia Nossa Senhora das Dores".
Não me lembro do meu avó Giuseppe porque quando ele faleceu eu tinha apenas três anos, mas minha mãe, sua filha Neyde Chimenti, me contava como ele era alegre e como adorava comer macarrão com molho vermelho,e que toda vez que ele ia comer minha avó tinha que colocar um babador gigante, porque ele se sujava todo com o molho. Ele era muito engraçado! Seu jeito de falar e seu sotaque de italiano faziam todos darem boas gargalhadas!
Elisabete Peres Um grande abraço à todos os emigrantes!
 
Elisabete Peres

 
 
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FRANCESCO RUSSO (vide árvore)
psfr Nós temos muito orgulho de sermos descendentes de Italianos. Fazemos questão de passarmos para nossos filhos um pouco da cultura que nossos antepassados trouxeram da Itália. Acredito que a maior herança são os valores morais, a vontade de trabalhar e progredir. Para não falar da culinária, meu bisavô Francesco fazia um "papuch", uma massa feita com batata, fermento e depois frita, uma delìcia ...
Meus pais, meus avós e bisavós passaram muitas dificuldades. Sempre trabalharam na lavoura, não tiveram oportunidade de freqüentar a escola (apenas os primeiros anos). Alem da falta de dinheiro, não tinham as facilidades da cidade. Minha avó fazia o macarrão em casa, plantava horta, criava galinhas e porcos, fazia o sabão, costurava para toda a famìlia, alem de trabalhar na lavoura. Enfim só compravam na cidade o estritamente necessário. E todo o dinheiro economizado era guardado para realizar o sonho de serem donos de terra.
Praça Apolari Mas apesar de todas as dificuldades, a famìlia era sempre unida. às vezes discutiam, mas depois estavam todos juntos. Até a pouco tempo nós nos reunìamos com minha avó Carmela, filha de Francesco para fazer pastel, pois sempre as reuniões familiares envolvem comida e vinho.
Graças ao esforço de nossos antepassados, a semente foi plantada e gerou muitos frutos, pois a famìlia pode progredir: adquiriu terras, montou industrias, comercio e permitiu a seus descendentes o acesso à universidade e de conhecer outros paìses.
Praça Appolari Francesco veio sozinho para o Brasil, com 17 anos. Procurou seu tio Giuseppe Apollara, que já residia em Araras. Casou-se com uma filha de italianos, Palmira Manente, com quem teve seis filhos. Anos mais tarde sua filha Carmela viria a se casar com um neto de Giuseppe, Armando Sanfelice.
Francesco Russo possui hoje em torno de 90 descendentes, sendo que 27 levam seu sobrenome. Já a famìlia de Giuseppe Apollara e Lucia Carrozzino é muito maior, pois já está na quinta geração.
Eu moro no mesmo bairro onde meus antepassados plantaram seus sonhos, no Núcleo Caio Prado, Cidade de Araras, estado de São Paulo. A praça leva o nome de Giuseppe Apollara, pois foi ele quem doou o terreno e o posto de saúde leva o nome de Francesco Russo, pois o terreno foi doado por seu filho Orlando.
Gostaria muito de poder conhecer outros parentes. Meu e-mail: cida@sanicitrus.com.br
Aparecida Tozatti Corte
 
Aparecida Tozatti Corte
bisneta de Francesco Russo
 
Nas fotografias, acima: o Posto de Saúde Francisco Russo, a Praça José Apolari e a placa, abaixo: a famìlia Tozatti Corte e três generações da família (a filha do Francesco, Carmela Russo Sanfelice, falecida recentemente, com filha e netas).
 
Famílias Tozatti Corte Carmela Russo Sanfelice com filha e netas
 
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PASCOAL (PASQUALE) PARISI (vide árvore)
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Pascoal Parisi veio ao Brasil com 7 anos. Teve como primeira profissão a de ourives. O pai Vincenzo era conhecido como ferraro pela atividade de ferrar cavalos - a qui sempre foi conhecido como veterinario; foram residir em Sorocaba, cidade à 80 km de Sao Paulo.
Pascoal contava os hábitos do pai Vincenzo que revelam seu temperamento. Ele gostava de reunir os netos e filhos para o "happy hour" num bar da Praça da Sé (centro histórico de Sao Paulo); ao ser servido de vinho, provava e, se não gostasse, batia com a bengala sobre a mesa reclamando a troca, impaciente! Era muito independente e Pascoal mais de uma vez o flagrou andando no estribo externo do bonde e Pascoal mandava o bonde parar para faze-lo sentar dentro!
Nesta época, Sao Paulo era uma cidade nos moldes europeus, com bondes, as pessoas bem trajadas, as ruas tranquilas e sem violência.
Vincenzo faleceu aos 86 anos, atropelado por um ônibus na esquina em frente de sua casa, ao sair para comprar leite.
Pascoal, aos 18 anos foi para Ponta Grossa, cidade do estado do Paraná, onde se casou com Marishen Holzman, filha de russos, de Kraznapov. Meu pai Eloy nasceu em Ponta Grossa, mas logo vieram para Sao Paulo. Pascoal fez muitos negócios e teve lá duas fazendas de café, antes da crise de 1929. Viveu em Sao Paulo como empresario de loteamentos imobiliarios em Santos, cidade do litoral proximo a Sao Paulo ; criou o Jardim Casqueiro e a Vila Parisi junto ao polo industrial do porto de Santos.
Pascoal foi muito influente na politica do governo federal - então com sede no Rio de Janeiro - dizem que ele tinha passe livre no Palácio de Governo e tratava de tudo para todos - embora não formado na universidade, era reconhecido pela habilidade de trato, pela educação e influencia - era conhecido como Coronel Parisi. Foi atuante na politica e lembro de csaos ouvido por mim, ainda criança, de sua fuga por barco, de madrugada, na Revolução Separatista de 1930.
Pascoal, às quintas-feiras, me buscava no colégio com seu chevrolet '54, com motorista bem trajado, para o almoço em minha casa - lembro do prazer dele ao abrir a cerveja, beliscar o queijo parmesão e se fartar com a lasagna que minha mãe preparava! Repito sempre isso, com prazer!
Pascoal faleceu com 72 anos, teve segundo casamento com Mariazinha Guglielmo e tres outros filhos Marion, Sandra e Sergio, estes gêmeos - dois anos mais novos que eu. Os negócios de Pascoal foram suficientes para manter todos os filhos - apenas Eloy seguiu carreira como médico, independente. Agora estão vivos apenas Iva (89) e Celso (86), que é muito parecido com Pascoal e ligado a nós.
Nosso ramo Parisi segue pelos filhos homens de Celso Filho e Sergio, já que eu sómente tive duas filhas, Juliana e Fernanda! Ambas são essencialmente Parisi, mas tem ascendencia também italiana, inglesa e portuguesa por parte da mãe, Virginia ( Ferrari, Drummond e Reis ).
As estórias da familia são muito queridas e relembradas - lamentamos que todos tenham falecido muito cedo, Eloy aos 57, Odette, minha mãe, aos 43, tal como Marishen. Os tios, entre 57 e 65 anos.
Nas novas gerações há muitas mulheres: Ana Maria, Maria Graziela, primas, Maria Christina, minha irmã; homens, somente Celso Filho, do ramo imobiliário, Sergio, advogado e eu, arquiteto. Quando possivel, reunimos para um almoço, ou jantar em minha casa, falamos das estórias e de como todos gostariam de ir visitar San Marco Argentano!
Ronaldo Parisi
neto de Pascoal Parisi
(Acima: Pascoal Parisi, a Praza_Se, a família de Ronaldo Parisi. Abaixo: Largo Sao, Largo Tesouro, Santo Antonio em São Paolo)
 
 
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PIETRO TALARICO (vide árvore)
descendentes da família Talarico em Suzano SP
Nosso ascendente Pietro Talarico chegou ao Brasil em 1895, acompanhado de seu filho Pasquale, na ocasião com quatro anos, e sua esposa Maria, com dezoito anos.
S. Pedro, como era conhecido, inclusive com uma rua o homenageado aqui em Suzano, teve mais 7 filhos: Pasquale, Salvatore morto no navio aos 3 meses, Emílio, Vicente, Pedro, Henrique e Adelina.
o Renatinho
Porém falarei de Pasquale, ou Paschoal, meu bisavô. Um homem forte, amigo dos amigos, companheiro, que em 1913 casou-se com Olímpia Bertoni, filha de imigrantes italianos. Tiveram cinco filhos, os quais em ordem de nascimento: Benedito, Ondina, Anita, Izabel e Maria.
Izabel, minha avó nasceu em 1920, casou-se com o Sr. Manoel, e em 1943 tiveram um filho chamado Nevacir, nosso pai, o qual casou-se em 1970 com a Senhora Lorani. E assim por todas estas gerações, os Talarico destacam-se pela garra, honestidade, alegria de viver, sempre unidos e cuidando uns dos outros.
Somos em três irmãos: Renato (casado com a Sra. Silvia), Carlos (casado com a Sra. Carla) e Ana Paula (Casada com o Sr. Marcio), mantendo as tradições italianas, fazendo o melhor vinho do Brasil, um pão inigualável, uma pasta sem igual, um salame dos deuses, uma Lingüiça Calabresa como só existe em San Marco Argentano.
Depois de nós, já tem mais Talarico pronto para vencer: Renatinho, Luiza, Rafaela, Marília, Lucas e Raul. É muito bom ser Descendente de italianos, é muito bom ser Talarico, é muito bom ser meio filho de uma pátria tão linda, como a Itália da minha vida.
 
Na foto acima, de esquerda: Renato, Carlos, Ana Paula e os pais Lorani e Nevacir. Na foto á direita o Renatinho.
Renato Talarico
Suzano ? São Paulo - Brasil
 
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VINCENZO STORINO (vide árvore)
Meu bisavo Vincenzo veio para o Brasil com o irmão Giuseppe. Desembarcaram em Santos, litoral da cidade de São Paulo. Vincenzo casou-se com Maria Contin Storino filha de imigrantes austricos. Vincenzo e Giuseppe se mudaram para uma cidade chamada Aaraquara, interior de Sao Paulo. E la viveram. Eles ajudou a construir boa parte da cidade. Ele e o Giuseppe calçaram praticamente todas as ruas desta cidade. Ajudaram a construir o pais em que vivo. Vincenzo foi um grande empreendedor no Brasil. Morreu em 1963 aos 63 anos.
Vincenzo teve quatro filhos (Antonio - meu avo, Lolita, Adir, Oswaldo). Antonio casou-se com Mercedes, filha de imigrantes espanhois e deu origem a mais quatro filhos (Suely - minha mae, Vicente, Eliana e Carlos). Os decendentes do Pasquale estão na cidade de São Paulo. Os do Giusepe não tive mais notícias. Não sei se ele voltou para italia ou ficou aqui no Brasil.
 
Marcello Storino
FAMÍLIA "STORINO" NA BAHIA
Adelina Storino e Agostinho Martino Magnavita Conforme narra o historiador nato Pasquale Magnavita (FAMÍLIA MAGNAVITA) em sua apostila "Minhas Viagens-1897-1972" elaborada por sua nora Silvia Passos Spinola Magnavita casada com Armando Salvador Magnavita, a família Storino:
"Casou-se Adelina Storino com Agostinho, esta filha de Giuseppe Storino..."
Agostinho era na verdade o Sr. Martino Pietro Francesco Magnavita (13.11.1864 Paola) que aportuguesou seu nome para fugir das persiguições da II Guerra Mundial em que a Itália se aliou a Alemanha.
O nome completo dela era Adelina Maria Fortunata Storino (1.1.1876 Paola) depois de casada muda para Adelina Maria Fortunata Magnavita. Eles tiveram 10 filhos:
  1 - Francesco Storino Magnavita (9.2.1899-Paola) casado com Justina Sivano Juguet Magnavita e em segunda núpcias com Amélia Maria de Souza.
  2 - Silvio Magnavita (29.3.1901) casado com Eleonisia Ribeiro de Deus Magnavita .
  3 - Honorina Magnavita Gross (15.2.1903) casada com Rafael Gross depois com Nicola Martire.
  4 - Maltides Magnavita (27.4.1904) casada com Nicola Martire.
  5 - Eugenio Magnavita (18.2.1907) casado com Gertrudes Oliveira Magnavita.
  6 - Ida Magnavita Bezerra (10.1.1909) casada com Gabriel Torres Bezerra.
  7 - Aluysio Magnavita (9.10.1910) casado com Adalgisa Oliveira Magnavita.
  8 - Arnaldo Magnavita (6.11.1911)
  9 - Boaventura Magnavita (5.2.1914)
10 - Agostino Magnavita (27.4.1916) casado com Raquel Magnavita.
Todos os demais, com exceção do primeiro, eram nascidos em Canavieiras, no Estado da Bahia ? Brasil.

RESUMO DOS "STORINOS" DE PAOLA (COSENZA-ITALIA)
PAIS DE ADELINA STORINO: GIUSEPPI STORINO E MARIA CARMELA CILENTO.
FILHOS DA "VELHA" FILOMENA - SETTÍMIA STORINO - ANTONIO STORINO - GIULIA STORINO
Não temos informação se os demais Storinos que vieram para Canavieiras na Bahia eram irmãos de Adelina Storino ou sobrinhos. Todos são citados em varias passagens nas narrações de Pasquale Magnavita, filho de Benino Magnavita e Maria Luiga Condino, cuja irmã Filomena Magnavita (Falecida em 4.9.1955)era casada com Salvador Storino.(falecido em 23.1.1944 todos primos entre si desde o pai. Tiveram os seguintes filhos: Alberto Magnavita Storino, Euvidio Magnavita Storino (18.4.1909) e Itália Magnavita Storino Tosto (4.10 1907) casada com Raphael Tosto (10.11.1900 Paola) ele filho de Domenico Tosto.

OUTROS NOMES QUE CHEGARAM DA ITALIA
A maioria da família Storino veio para Belmonte em 1902 na companhia de Peppino (Giuseppe Magnavita) irmão de Pasquale Magnavita casado com Vicentina Tosto, onde já estavam Salvador Storino e Peppino (Giuseppi Storino) com casa de negocio na praça Calábria, e também ambulante em conoa no Rio Jequitinhonha.
1-Maria Francesca Storino
2-Maria Storino casada com Luigi Carnevali estavam residindo em Canavieiras.
3-Gersomina Storino
4-Durval Storino

ESSES PERMANECERAM EM PAOLA
1-Prof. Raffaele Storino
2-Sacerdote Vincenzo Storino
Frederico Rodrigues Magnavita Nogueira Filho 3-Irmão ou tio médico Giuseppe Cilento que atestou o laudo para que Adelina casasse em sua residência narrado em família "Magnavita" no "site" de Paolo Chiaselotti. Maria Carmela Cilento passa a chamar-se Carmela Storino. Maiores detalhes poderá ser obtido de frednogueira@hotmail.com ou pelo telefone 71- 3359-7561.
 
Frederico Rodrigues Magnavita Nogueira Filho
 
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FAMÍLIA DONATO (vide árvore)
 
../cognomi_a_f/pc1_don.jpg Meu bisavo Domenico Antonio, natural de Rota Greca, Cosenza, nasceu em 1865, filho de Antonio Giuseppe Donato e Elisabetta Muzzilla. Casou em 17/10/1889 com Maria Carmela Parisi, natural de San Marco Argentano, nascida em 21.05.1861, filha de Filippo Gennaro Parisi e Maria Francesca Carnevale. Tiveram quatro filhos, três na Itália e um no Brasil: na Itália nasceram Elisabetta Maria Chiara em 1890, Pasqualina Elisabetta em 1892 e Francesco Giuseppe em 23.07.1893. No Brasil, na cidade de Sorocaba/SP, nasceu a filha Macolata em 28.07.1900. Domenico Antonio veio para o Brasil em maio de 1894, indo morar em Sorocaba /SP com parentes que já se encontravam aqui, deixando a esposa Maria Carmela e seu filho Francesco Giuseppe em San Marco Argentano.
Maria Carmela veio para o Brasil em 1898 apenas com seu filho Francesco Giuseppe, pois suas duas primeiras filhas faleceram ainda bebês. Aqui chegando no mês de agosto, foi ao encontro do marido Domenico Antonio na cidade de Sorocaba. Residiram na Rua da Penha, na região central da cidade. Em 1900, alguns meses antes do nascimento da sua filha Macolata, Domenico Antonio faleceu em Sorocaba, vítima do surto de febre amarela que atingiu a região. Maria Carmela e seus dois filhos: Francesco Giuseppe (Francisco José) e Macolata se mudaram em 1910 para a Capital de São Paulo. Maria Carmela faleceu em São Paulo no dia 01.06.1944 com a idade de 83 anos.
Francesco Giuseppe (Francisco José Donato) chegou no Brasil com 5 anos, fez o curso primário em Sorocaba no período noturno, pois teve que trabalhar ainda menino para ajudar no sustento da família, após a morte de seu pai. Foi ajudante de barbeiro e mais tarde trabalhou com seu tio no comércio. Ao se mudar para a Capital de São Paulo, pode continuar seus estudos com muito sacrifício, tendo se formado Contador e mais tarde, jã casado, bacharelou-se em Engenharia Química. Casou em 23.12.1915 com Antonia Franchini (Tonina), filha do professor Miguel Franchini [1], italiano natural da cidade de Turi, em Bari e que lecionou no Ginásio de San Marco Argentano, tendo sido conhecido de Maria Carmela. Tiveram quatro filhos: Antonio Miguel (Tonico) nascido em 19.12.1916, Ari nascido em 10.12.1918, Lourdes nascida em 13.12.1920 e Danton Erasmo nascido em 27.07.1924. Trabalhou em grandes empresas até o ano de 1963 quando se aposentou. Faleceu em 26.06.1965, um mês antes de completar 72 anos.
Vieram para o Brasil também os irmaõs de Domenico Antonio.
Salvatore e a mulher Maria Giuseppa De Carlo (tia Pepa) viveram em Sorocaba e em São Roque (cidade próxima a Sorocaba). Não tiveram filhos.
Anna Maria veio para o Brasil casada com Salvatore Argento e viveu na cidade de Sorocaba até a morte, tendo constituído uma família bem grande.
Filomena casou com Jácomo (ou Giacomo) Berardinelli e viveu em São Paulo, no bairro da Lapa, até a sua morte. Morava em uma casa "estilo Castelo", construída pelo irmão Domenico Antonio, na rua principal do bairro (Rua 12 de outubro), ao lado da Estação Ferroviária. Meu pai contava que, quando criança, costumava passar as férias escolares em sua casa, uma verdadeira chácara repleta de árvores frutíferas com muitos animais de criação, tais como vacas, porcos e galinhas. Depois de sua morte, no local onde foi a casa da tia Filomena, como a chamávamos, foi construído o Mercado Municipal da Lapa.
Francisco José Donato
Gostaria de receber informações de outros parentes de minha família Donato que vieram para o Brasil ou que ainda estejam em San Marco Argentano. Meu e-mail: francdonato@uol.com.br

Francisco José Donato neto

... Coincidência ou Destino


[1] Em 2009 completam 120 anos que o meu bisavô Miguel Franchini chegou ao Brasil, no porto do Rio de Janeiro. Nesse dia foi proclamada a República do Brasil pelo Marechal Deodoro da Fonseca, que "presenteou" todos os imigrantes que aqui chegaram nesse dia 15 de novembro de 1889 com o título de Cidadão Brasileiro. E assim, a partir desse importante dia para os brasileiros tinha início o ramo da nossa família Franchini no Brasil.
Do Rio de Janeiro ele foi para o interior de São Paulo morar na cidade de Serra Negra, distante apenas 50 km aqui de Jaguariúna.
Foi professor na cidade vizinha de Amparo, na época importante centro comercial e industrial da região, onde fundou a Escola Italo-Brasileira.
Anos depois casou com uma das filhas do amigo de seu pai, morador de Serra Negra, que o recebeu quando aqui chegou e que se chamava Paulina (Maria Paula Massa Fiori), com quem teve oito filhos - quatro homens e quatro mulheres. Delas apenas minha avó casou-se.
O bisavô Franchini morou alguns anos em Amparo, depois mudou-se para São Paulo - Capital, onde nasceu minha avó Antonia Franchini Donato, e onde faleceu em 1954 no mês de maio.
F.J.D.n.
 
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FAMÍLIA MILICCHIO (vide árvore)
 
Prima di tutto un saluto a tutta la mia famiglia in Brasile ...

Nos “Registri dello Stato Civile” da minha família na Itália, na cidade de Mongrassano em Calabria, um vilagio de origem albanesa, esta constatado o início da nossa história. Os Calabreses são conhecidos como “aqueles cuja fé e força ajudam a transformar barreiras e construir muito do nosso solo”. Com a dificuldade pós guerra, muitos italianos deixaram seu país por volta de 1950.
Entretanto, com a chegado de meu avô ao Brasil, tudo começou....
Casou-se com uma senhora brasiliana, que quando jovem era belíssima, nasceu meu Pai e minha Tia. Os anos iriam se passando, meu avô e minha avó sempre trabalhando bastante para oferecer o melhor para seus filhos -protecionismo é caracteristíco dos italianos- rsss.
Em 1982 José casou-se com minha mamma, nasce eu Vitor A. Milicchio, primo neto. Sempre um “piccolino” atentado, porém muito esperto a tudo que acontecia ao seu redor. Durante meu desenvolvimento, eu passava a maior parte do tempo com minha nonna, à belíssima, rsss, que tinha fortes raizes culturais italianas. Praticamente todos os domingos eu almoçava na casa dela, de fato, acompanhava o campeonato italiano sentado na poltrona ao lado de meu nonno. Ahh como eu gostava.

Passado alguns bons anos eu comecei a Universidade, cursava Biologia, e um dos meus sonhos era viajar para a Itália. Ao término do curso em 2006, meu nonno me presenteou com um “biglietto” para eu conhecer a cidade e a cultura que tanto guarda no cuore.
Enfim, estou eu aqui, habito na cidade de San Marco Argentano, vizinha a Mongrassano. Conheci diferentes formas de cultura e hoje, entendo melhor meu avô. Sou muito feliz por toda essa história vitoriosa, não é fácil viver longe da família biológica porém, “todo homem inteligente deve inteirar-se de sua ascendência, das muitas influências e das mais variadas inclinações que poderão ser observadas ao longo de sua jornada” afinal, só o ser ignorante é que descende de si mesmo. Obrigado família Milicchio.

(Nas fotos, sobre o Camillo e a Layde, ao lado uma imagem das Jornadas Normanas em San Marco Argentano)
Vitor Augusto Milicchio
Vitor Augusto Milicchio
Meu e-mail: vmilicchio@yahoo.com.br

 
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FAMÍLIA CLAUSI (vide árvore)
 
Santo Clausi e Maria Raffaela Vivona são pais de Giuseppina Clausi, mãe de meu avô Moacyr Clausi da Luz - nascido em 1915 - filho único. Moacyr teve 1 filho e 4 filhas no Rio de Janeiro. Todos meus primos mantiveram o sobrenome Clausi.
No Brasil acho que somos únicos, pois a Carmela casou na Itália com um maestro, músico Irineu Mecarelle, ele veio se apresentar no Teatro municipal do Rio de Janeiro e ficou amigo de Manoel da Luz que cantava ópera. A Carmela perguntou ao Manoel se ele queria casar com a irmã dela. Eles noivaram por correspondêcia assim Giuseppina veio para casar aqui ... ambas só tiveram 1 filho cada ... Somos poucos mas todos com dons para música e pintura. O filho da Giuseppina além de clarinetista formado foi dentista também ... fez duas faculdades.
E pensar que seus avós moravam num pequeno lugar chamado "Manca Castagna" em San Marco Argentano, uma pequena cidade da Calabria!

(Na foto Giuseppina Clausi com o marido Manoel da Luz e o filho Moacyr)

Christina Coelho (bisneta)

 
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FAMÍLIA MATALLO (vide árvore)
 
Vincenzo Matallo (Vicente) veio para o Brasil da Itália e em 1911 fundou o Guarani Futebol Clube, Campeão Brasileiro de Futebol em 1978.
http://www.guaranifc.com.br
Historia da Fundação do Guarani Futebol Clube em Campinas, à 02 de Abril de 1911.
Em Campinas, um Largo no centro da cidade rodeado de Palmeiras Imperiais é ponto de encontro de jovens para a pratica do futebol, esporte que se popularizava rapidamente na cidade, estes jovens resolvem marcar uma reunião para a fundação de mais um time de futebol na cidade, a data marcada foi 1° de abril de 1911, sábado, à tarde, na reunião próxima da esquina da Rua Irmã Serafina com a Rua Conceição, compareceram ao menos doze jovens, sendo que dois eram italianos: Vicente Matallo (18 anos) e Antonio de Lucca (16). Nove eram filhos de imigrantes italianos: Pompeo de Vito (15 anos), seu irmão Romeo Antonio de Vito (16), Angelo Panattoni (16), José Trani (16), Julio Palmieri (16), Hernani Felippo Matallo (16), Miguel Grecco (17), José Giardini (18) e Luiz Bertoni (19). Alfredo Seiffert Jaboby Junior (18) era o único de família oriunda da Alemanha.
Dos fundadores do Guarani Futebol Clube três eram italianos da Província de Cosenza, região da Calábria na Itália.

Vincenzo Matallo - nascido em San Marco Argentano, Província de Cosenza na Itália em 22/09/1892, faleceu em 29/11/1983 aos 91 anos no Rio de Janeiro/RJ, está sepultado em Campinas/SP, Marceneiro, 18 anos na fundação, Primeiro Presidente do Guarani Futebol Clube.
Hernane Felippo Matallo, primo do Vincenzo, nasceu em Campinas em 27/01/1895, estudante do Gymnásio, tinha 16 anos na fundação, estudou Farmacologia em São Paulo, faleceu em 31/03/1945 aos 50 anos em Campinas/SP onde está sepultado.
Antonio de Lucca - nascido em Belvedere Marittimo, Província de Cosenza na Itália em 09/01/1895, faleceu em 04/09/1956 aos 61 em Campinas onde está sepultado, Oficial de Barbearia, tinha 16 anos na fundação, Cobrador em 1.o de abril de 1911, 1.o Fiscal em 9 de abril de 1911.
(Na foto Vicente e Hernani Matallo e Antonio De Luca)
Moisés Cunha      http://www.planetaguarani.com.br

 
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FAMÍLIA LANCELLOTTI (vide árvore)
 
[Algumas fotos por Ana Maria Lancellotti - História em construção]
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Filhas de Giovanni e Francisca, Maria Aparecida e Ilda Nair.

Foto de 1948, Giovanni B. Lancellotti com sua mulher (de óculos) M. Francisca Fragalle. Atrás seu filho (meu pai) João B. Lancellotti de camisa escura, eu no colo da minha mãe. Sentada na grama Maria Aparecidade P. Pimental filha de Giovanni e seu filho Adelino P. Pimentel. A direita de Giovanni sua cunhada Carmen Fragalle, seu marido e atrás sua filha com seu marido.
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Eduardo Lancellotti e sua Mãe Francisca.
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Giovanni Lancellotti c/ sua esposa Fancisca e a cunhada Carmen Fragalle.
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Meus pais, João B. Lancellotti e Carmen Forte Lancellotti (foto de 1945).
 
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